domingo, outubro 08, 2006

Jogo feito... Nada mais.

Ontem não fui ao Casino de Lisboa. Logo, não perdi dinheiro.

Segundo o Zé (lambimento), Einstein disse "A única forma de ganhar dinheiro à roleta é roubando as fichas da mesa quando o croupier não está a olhar". A diferença que um maior uso de cerebro faz num ser humano. Einie, tu estás lá!

A minha ideia quanto ao jogo da roleta é que é bonito, sim senhor, "mas uma coisa!, é preciso ter cabeça".

Assumam que temos X euros para viver por mês. Qualquer quantia Y menor ou igual que X que percamos no casino vai-nos fazer abdicar de coisas que precisamos para sobreviver pelo mês. Já não vamos poder almoçar tão bem, nem fomentar os nossos (outros) vícios. E, pelo contrário, qualquer quantia Z que ganhemos, apenas nos fará gastá-la em coisas absolutamente rídiculas, na minha opinião.
Acho que o risco de perdermos bens necessários não compensa a hipótese de ganharmos bens desnecessários.

As pessoas em geral governam-se pelos "feelings". E pelos números que saem. Como muito boa gente, um amigo meu com quem costumo ir ao Casino é assim. "Ah sairam 5 ímpares. É agora que eu tenho que apostar Par!". E quando perde fica a olhar para a mesa como se tivesse estragada ou sem pilhas: "Não percebo... Saíram 7 vermelhos, porque é que volta a sair um oitavo vermelho? Isto não faz sentido! Isto há aqui mãozinha d'Eles."
Bem, a verdade é que depois ele sai sempre a ganhar, MAS É FRUTO DO PURO ACASO!!

Eu perdia-me se me começasse a guiar pelos "feelings". Acho que é o que Eles querem. Fazer-nos pensar que agora é mais provável de ganhar só nos faz apostar mais. Não me quero render a esse lado da força que pensa que as probabilidades mudam consoante os resultados anteriores.

É por isso que eu agora sigo uma simples regra. No final de cada ida ao casino, aposto W euros (quantia menor que X) no preto. Se ganhar ganhei, se perder perdi. A primeira vez funcionou. De agora em diante, só o efeito centrifugante e a força aplicada pelo croupier o dirão...

7 Comments:

At 15:35, Blogger  said...

"Eu perdia-me se me começasse a guiar pelos «feelings»"
isto vindo da pessoa que joga poker sem ver as cartas que tem na mão, apostando à toa, na esperança cega de ganhar.

 
At 20:57, Anonymous Anónimo said...

PQ não disseste que o gajo em questão e que citas na "peça" é o Marcelo? Só para ficar mais claro, para quem não topa logo...

 
At 00:31, Anonymous Anónimo said...

Pelos vistos continuo a ganhar :p

 
At 02:24, Blogger Katedrático said...

tens um amigo chamado marcelo? ta bom...

 
At 22:41, Anonymous Anónimo said...

loooooooool

 
At 00:57, Blogger Katedrático said...

porra... mas quem é q te amigos chamados gregório?!

 
At 22:33, Anonymous Anónimo said...

Nem toda a gente tem pais com bom gosto :P

 

Enviar um comentário

<< Home